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Alunos hackeiam escolas por diversão, alerta órgão
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Children hacking their own schools for 'fun', watchdog warns
O Escritório do Comissário de Informação (ICO) emitiu um alerta sobre a "tendência preocupante" de estudantes hackearem os sistemas de TI de suas próprias escolas e faculdades por diversão ou como parte de desafios.
Segundo a ICO, 57% dos 215 ataques cibernéticos e violações de dados investigados desde 2022 em ambientes educacionais foram realizados por crianças. Quase um terço dessas violações envolveu alunos que acessaram ilegalmente sistemas de computadores de funcionários ao adivinhar senhas ou roubar detalhes de professores.
Em um incidente, três alunos do 11º ano (15-16 anos) acessaram ilegalmente bancos de dados escolares contendo informações pessoais de mais de 1.400 estudantes. Em outro caso, um estudante de sete anos foi encaminhado ao programa Cyber Choices da Agência Nacional do Crime.
Os alunos frequentemente justificam as ações como interesse em segurança cibernética ou desejo de testar suas habilidades. No entanto, a ICO alerta que o que começa como diversão pode evoluir para ataques danosos a organizações ou infraestrutura crítica.
O problema ocorre em meio a um aumento de ataques cibernéticos contra escolas - 44% relataram um ataque ou violação no último ano - e ligações recentes entre hackers adolescentes e ataques de alto perfil contra empresas como M&S e Jaguar Land Rover.