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    Resumo: A Casa Branca confirmou que a administração Trump negocia um acordo para o governo dos EUA adquirir cerca de 10% da Intel, numa iniciativa justificada por motivos de segurança nacional e interesse econômico. A proposta prevê converter subsídios federais já aprovados em participação acionária na empresa, ajudando a financiar um grande complexo de fabricação em Ohio. A medida visa apoiar a Intel, que perdeu terreno para rivais como Nvidia, Samsung e TSMC, especialmente no mercado de chips para IA. O fundo japonês SoftBank anunciou na semana passada compra de US$2 bilhões em ações da Intel, e as ações subiram quase 7% após a notícia. Especialistas dizem que a participação estatal faz sentido para proteger a produção doméstica de semicondutores, mas alertam que intervenção política pode criar incertezas, retardar decisões e misturar objetivos comerciais com políticos. O movimento ocorre num momento de forte escrutínio do setor de chips pelo governo dos EUA.
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    A polícia francesa está investigando a morte do streamer Raphaël Graven, conhecido como Jeanpormanove, que produzia vídeos polêmicos na plataforma Kick onde era submetido a violência e humilhação. Ele foi encontrado morto durante uma transmissão ao vivo em sua casa perto de Nice. Autoridades interrogaram pessoas presentes no local, apreenderam equipamentos e vídeos para esclarecer os fatos e aguardam os resultados da autópsia. Uma investigação paralela apura outras situações de violência exibidas online, mas Graven e outro streamer negaram terem sido vítimas reais, alegando encenação para atrair público e renda. A plataforma Kick afirmou estar revisando o caso e expressou pesar pela morte.
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    O artigo relata que a Comissão de Igualdade e Direitos Humanos do Reino Unido (EHRC) criticou o uso de tecnologia de reconhecimento facial ao vivo pela Polícia Metropolitana de Londres, alegando que sua aplicação pode violar leis de direitos humanos. A tecnologia examina rostos em imagens de CCTV e compara com uma lista de procurados, tendo resultado em mais de mil prisões desde janeiro de 2024. O EHRC reconhece o potencial da ferramenta no combate ao crime, mas afirma que o uso atual carece de regras claras e salvaguardas para proteger a privacidade, a liberdade de expressão e de reunião, conforme determinações da Convenção Europeia de Direitos Humanos. Grupos civis também se opõem ao uso da tecnologia pela polícia, ressaltando riscos de erro e invasão de privacidade. A Polícia Metropolitana defende que o uso é legal, proporcional e importante para manter a segurança, mas a discussão segue, já que não há legislação específica no Reino Unido para regular esse tipo de vigilância.
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    A crescente dependência da Europa em relação à tecnologia americana, especialmente no setor de computação em nuvem dominado por Google, Microsoft e Amazon, tem gerado preocupações sobre a "soberania digital". Especialistas alertam que um possível "interruptor de desligamento" dos EUA poderia causar caos em serviços essenciais na Europa. Embora empresas americanas assegurem que oferecem soluções que protegem dados de clientes europeus, já ocorreram incidentes que levantaram questões sobre o acesso a informações críticas, como a perda de acesso ao e-mail de um promotor do Tribunal Penal Internacional devido a sanções dos EUA.