Aviação elétrica aguarda avanço nas baterias

A aviação elétrica está progredindo com projetos como o avião Alia da Beta Technologies, que completou um voo de 160km na Noruega usando apenas bateria. A aeronave pode transportar até 560kg de carga e tem autonomia de 400km, recarregando em menos de 40 minutos.

No entanto, a aviação elétrica enfrenta desafios significativos. As baterias de íon-lítio atuais são pesadas e têm baixa densidade energética comparada ao combustível de aviação. Especialistas afirmam que é necessária uma "revolução" na química das baterias para viabilizar voos elétricos em larga escala.

Enquanto isso, empresas estão explorando alternativas híbridas. A Heart Aerospace desenvolveu um protótipo de 30 lugares que combina baterias com combustível convencional como backup, permitindo voos de até 800km. A Airbus, por outro lado, suspendeu o desenvolvimento de seu CityAirbus devido às limitações das baterias.

A indústria busca reduzir as emissões de carbono da aviação (atualmente 3% das emissões globais), mas o futuro ainda é incerto entre opções como aviação totalmente elétrica, híbrida, combustíveis sustentáveis e hidrogênio. Todos precisarão provar viabilidade comercial e segurança antes da adoção em larga escala.