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Bactérias transformam plástico em analgésicos
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A bactéria que transforma plástico em analgésicos
Cientistas da Universidade de Edimburgo desenvolveram um método inovador usando a bactéria Escherichia coli (E. coli) geneticamente modificada para converter resíduos plásticos em paracetamol.
O protagonista: E. coli
A E. coli, mais conhecida como uma bactéria intestinal que pode causar doenças, é na verdade a "cavalo de batalha" da biotecnologia. Escolhida por seu rápido crescimento e facilidade de manipulação genética, esta bactéria já é utilizada industrialmente para produzir desde insulina até produtos químicos diversos.
Histórico e aplicações
- Isolada pela primeira vez em 1885
- Tornou-se fundamental para descobertas genéticas a partir dos anos 1940
- Foi o primeiro organismo geneticamente modificado nos anos 1970
- Revolucionou a produção de insulina humana sintética em 1978
Vantagens da E. coli
- Crescimento rápido e previsível
- Fácil manipulação genética
- Robustez e capacidade de hospedar DNA estranho
- Economicamente viável para produção em larga escala
Alternativas emergentes
Alguns pesquisadores questionam se a dominância da E. coli pode estar limitando a descoberta de soluções ainda melhores. Bactérias como a Vibrio natriegens (V. nat), com crescimento duas vezes mais rápido, surgem como possíveis concorrentes, embora ainda necessitem de desenvolvimento de ferramentas genéticas.
Potencial futuro
A capacidade de engenharia de microrganismos como a E. coli abre possibilidades para enfrentar desafios de sustentabilidade, desde a produção de combustíveis até a mineração de metais raros, demonstrando o potencial transformador da biotecnologia para soluções ambientais.