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Burnout crescente na área de cibersegurança
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Por que o burnout é um problema crescente na segurança cibernética
O burnout está se tornando uma questão significativa no setor de segurança cibernética, com profissionais enfrentando níveis crescentes de estresse e exaustão.
Pressões constantes no setor
Profissionais de segurança cibernética raramente trabalham apenas em horário comercial, permanecendo sempre disponíveis, pois os criminosos cibernéticos não respeitam horários de escritório. Um estudo da ISC2 mostrou que a satisfação no trabalho caiu para 66% em 2024, uma redução de 4 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Fatores que contribuem para o problema
- Ataques mais agressivos: Hackers estão visando infraestrutura nacional crítica e organizações de saúde
- Pressão por resultados: Profissionais são solicitados a "fazer mais com menos"
- Cultura de culpa: Sucessos têm baixa visibilidade, enquanto falhas são altamente visíveis
- Alertas constantes: Sistemas de segurança geram um fluxo contínuo de dados para análise
Impacto nos profissionais
O problema é particularmente pronunciado em funções de nível inicial e centros de operações de segurança. Andrew Tillman, ex-chefe de risco cibernético da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, relata que sofreu episódios de burnout durante seus quatro anos na agência.
Consequências a longo prazo
Para profissionais mais jovens, o estresse constante pode ser especialmente prejudicial, já que o cérebro humano continua se desenvolvendo até os 20 anos. A organização Cybermindz oferece treinamento neural estruturado para ajudar profissionais a recuperarem o senso de segurança psicológica.
Necessidade de mudança
Especialistas defendem que equipes de segurança cibernética precisam de proteções semelhantes às de controladores de tráfego aéreo, médicos e pilotos - profissionais que, como os defensores cibernéticos, são considerados "primeiros respondedores" em suas áreas.