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Empresas alimentícias correm pela demanda proteica
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Empresas de alimentos correm para atender à moda das proteínas
A busca por alimentos ricos em proteínas está varrendo o setor alimentício, com consumidores como Andie, do Canadá, procurando alternativas proteicas para produtos do dia a dia sem aumentar o consumo calórico.
Crescimento do mercado
- Nos EUA, as vendas de produtos rotulados como ricos em proteínas cresceram 4,8% no volume entre março de 2024 e março de 2025
- O consumo de leite registrou seu primeiro aumento desde 2009, atribuído em parte ao entusiasmo por proteínas
- O mercado global de leite tem valor quase 8 vezes maior que as alternativas vegetais (US 8,4 bilhões)
Tendências do setor
- Laticínios em alta: Produtos como whey protein e colostro bovino estão em crescimento
- Alternativas vegetais em baixa: Leites alternativos, especialmente de amêndoa, perdem participação de mercado
- Inovações: Startups como a francesa Verley desenvolvem proteínas lácteas produzidas por fermentação, adequadas para veganos
Perspectiva nutricional
Nutricionistas alertam que a maioria das pessoas em países ricos já consome proteína suficiente. A exceção são grupos específicos como idosos, mulheres na menopausa e pessoas com condições inflamatórias crônicas.
Dr. Federica Amati, do Imperial College London, adverte: "As pessoas estão sendo enganadas pensando que 'alto teor proteico' em um rótulo significa necessariamente que é saudável. É outro 'halo de saúde'."
Considerações de negócios
- Fabricantes respondem à demanda reformulando produtos e destacando proteínas nas embalagens
- A tendência é impulsionada por marketing e conteúdo fitness nas redes sociais
- Consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos com alto teor proteico, mesmo que a maioria não precise do excesso
A moda das proteínas continua sendo um negócio inteligente para as empresas alimentícias, independentemente de seus benefícios reais para a saúde.