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Priorização e Validação: O Essencial do CTEM
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CTEM's Core: Priorização e Validação
O Problema com a Gestão Tradicional de Vulnerabilidades
Os sistemas tradicionais de segurança falham diariamente, não por falta de dados, mas por excesso de alertas irrelevantes. Com mais de 40.000 CVEs anuais e 61% classificados como "críticos" por sistemas como CVSS, as equipes ficam sobrecarregadas com falsas urgências. Na realidade, apenas cerca de 10% das vulnerabilidades representam risco real, enquanto 84% dos alertas "críticos" são prioridades enganosas.
A Solução: Continuous Threat Exposure Management (CTEM)
O CTEM introduz uma abordagem focada em dois pilares essenciais:
- Priorização: Classifica exposições pelo impacto real no negócio, não por scores abstratos
- Validação: Testa as exposições prioritárias no ambiente específico da organização
Juntos, esses pilares convertem suposições em evidências e listas infinitas em ações focadas. Até 2028, mais da metade das exposições virão de fraquezas não técnicas (como configurações incorretas de SaaS e credenciais vazadas), que o CTEM também aborda.
Validação Automatizada com Tecnologias AEV
Adversarial Exposure Validation (AEV) automatiza a validação através de duas tecnologias:
- Breach and Attack Simulation (BAS): Simula continuamente técnicas adversariais (ransomware, movimento lateral) para verificar a eficácia dos controles
- Testes de Penetração Automatizados: Explora caminhos de ataque complexos como faria um invasor real
Caso Prático: Log4j
Durante o incidente Log4j, o AEV permitiu que equipes diferenciassem instâncias genuinamente críticas daquelas já protegidas por controles existentes, reduzindo scores de risco de 10.0 para 5.2 onde aplicável e elevando ameaças subestimadas quando necessário.
Conclusão
O CTEM representa a evolução da segurança: de corrigir tudo para corrigir o que importa, com priorização e validação como fundamentos para proteção eficiente.