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Meta esconde danos a crianças, denunciam funcionários

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Meta acusada de encobrir riscos a crianças em realidade virtual

Ex-funcionários da Meta testemunharam perante o Senado dos EUA que a empresa suprimiu evidências de potenciais danos a crianças em seus produtos de realidade virtual.

Jason Sattizahn e Cayce Savage, ex-pesquisadores de segurança da Meta, afirmaram que a empresa ordenou a exclusão de provas sobre riscos de abuso sexual em plataformas VR e instruiu pesquisadores a evitar estudos que pudessem identificar danos a menores.

As alegações incluem que o jogo Roblox foi usado por redes de pedofilia dentro dos headsets da Meta, com crianças sendo pagas para se despirem usando a moeda virtual do jogo. A Meta nega veementemente as acusações, classificando-as como "nonsense" e afirmando que aprovou cerca de 180 estudos relacionados à segurança de jovens.

Os whistleblowers também criticaram as ferramentas de controle parental da Meta, consideradas complexas até por especialistas. Esta é a mais recente de uma série de denúncias contra a empresa sobre proteção inadequada de menores, seguindo as revelações de Frances Haugen em 2021 sobre os impactos do Instagram na saúde mental de adolescentes.